sábado, outubro 01, 2011

CÓDIGO DE CONDUTA

Mergulhado em minha própria mente, procuro descobrir o que mais importa em minhas ações.

Será o instinto de sobrevivência o principal responsável pelas nossas decisões?


Ao que parece, todos somos dotados das mesmas imperfeições, dos mesmos desejos, das mesmas fraquezas. Mas são as nossas decisões que nos diferenciam uns dos outros.

De certa forma, cada pessoa procura construir o próprio código de  conduta e segundo esse código busca estabelecer o grau de equilíbrio necessário.

Eu tenho o meu  próprio código:
  1. Não me entorpecer. Minha mente precisa comandar a si mesma na tomada de decisão.
  2. Não mentir. A mentira provoca o desequilíbrio entre o corpo e a mente.
  3. Não fugir da responsabilidade. Aquilo que tenho que fazer não pode ser delegado a ninguém.
  4. Não ter medo da perda dos bens materiais. Aquilo que não ganhar é porque não me pertence. Ninguém conseguirá reter o que não lhe pertence.
  5. Não tomar as minhas decisões apenas com base nos meus desejos. Os meus desejos podem afetar negativamente a vida dos outros. Ofender ao outro é ofender a mim mesmo.
  6. Não impor mudança ao outro, cada pessoa precisa escolher se quer mudar a si mesma.
  7. Acreditar sempre que as pessoas podem melhorar. A nossa vida é um processo de aperfeiçoamento. É honroso a uma pessoa sã ajudar aos seus semelhantes a encontrarem o caminho da sanidade.
  8. Perdoar sempre. Não há fundamento no processo de aperfeiçoamento se a pessoa se encontra maculada pela mágoa ou pelo rancor.
  9. Buscar a compreensão sobre a missão para a qual fui enviado. A vida é um propósito. Viver é executar uma obra.
  10. Ser invisível. Os meus atos não são mais dignos do que os atos dos meus semelhantes. O meu nome é um referencial e como tal posso confessar. A minha imagem é mutável, o que aparentava ontem  será sempre diferente do que aparentarei amanhã. Os meus olhos não enxergam a mim mesmo, mas a minha mente cria para mim uma imagem assim como cria as inagens das pessoas que estão em meu foco de visão.
Com base neste código de conduta procuro tomar minhas decisões. Ele é fruto dos meus mitos e meus medos. Admito que sou tentado diariamente a quebrá-lo e a criar um outro, mas no momento comum do meu exame diário de consciência, retorno às minhas origens e ao reescrever um novo código, descubro que apenas compilei o primeiro.

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