sábado, junho 27, 2015

A fé, a esperança e o preconceito

Quem nos fez acreditar que o caminho a ser seguido era este e não ou outro?
Quem foi que me informou que eu estava certo e o outro estava errado?
Quem me ensinou a condenar ou absolver?
Quem me ensinou a desprezar o necessitado e acolher o abastardo?
Quem me ensinou a ler a parte que me abençoa e a parte que amaldiçoa o outro?
Este que me ensinou apenas uma parte do caminho. Não a parte que me pertencia, mas a parte que pertencia ao outro.

Seremos um dia capazes de olhar para as pessoas com o olhar dos cegos para enxergar apenas o seu interior. Seremos capazes de tocar no algodão surrado e sentir a maciez da ceda? Seremos capazes de para de nos digladiar perante bandeiras, cores, opiniões ou pontos de vistas?

Quão pobres nos tornamos. Quão miseráveis nos tornamos que já não mais enxergamos as pessoas enquanto pessoas. As enxergamos apenas enquanto credo, colocação social, grupamento ao qual pertence.

Por nossos atos acabamos por acolher o pecado e repudiar o pecador. Criamos monstros não mais enjaulados. Somos consumidos pelos mesmos males que repudiamos. No afã de combater um mal, criamos outro mal. Criminalizamos opiniões, comportamentos e argumentos. Atingimos  o limite do respeito e da honra. Extrapolamos todas as fronteiras do que chamamos de civilidade. E nessa cortina de calúnias, acabamos por nos consumir.

É lícito em nome da fé propagar o preconceito, o conceito e o pós-conceito?
É licito em nome do combate ao preconceito confrontar a fé e a esperança de quem crê?

Assistimos em rede mundial, um dos maiores embates de todos os tempos entre a fé no mundo espiritual e a cultura do mundo carnal. No foco do debate, ideia do corpo humano enquanto bem de propriedade da própria pessoa ou enquanto templo de habitação espiritual.

Seja como for, parece-nos que o debate é causa perdida para ambos os lados, visto que:

Primeira hipótese - considerando o materialismos evolucionista cada corpo humano é uma unidade autônoma e todas as emoções, sentimentos, comportamentos resultam de interações químicas desencadeadas a partir de um sistema que assume o instinto de sobrevivência. Neste caso o comportamento social seria apenas a manifestação das necessidades individuais do indivíduo frente a necessidade de sobreviver. Todas as sua ações neste caso seriam plenamente justificáveis, independentemente dos que pensam em contrário. Considerando que a vida é única, após a morte todas a existência do indivíduo terá reflexo apenas para os que permanecerem, já que sua consciência será consumida pela degradação das proteínas dos seu corpo.

Segunda hipótese - considerado o o espiritualismo criacionista casa corpo é morada do espírito cuja responsabilidade com o corpo físico vai além da vida material. Neste caso considera-se que o espirito tem a opção de assumir o processo de santificação ou de perversão. Em ambos os casos estes espíritos podem contar com a ajuda do plano espiritual divino ou do plano espiritual profano cujas entidades travam batalha espiritual que se reproduz no plano terreno. No campo de batalha, as almas possuem desafios diferenciados. Enquanto que as almas que desejam se aproximar do plano divinal procurariam se desfazer dos próprios desejos, combatendo contra a vaidade, a ganância, a soberba, e tantos outros desejos, as almas não afinadas com estas ideias se veriam liberadas para práticas que ao seu ver, de modo algum seriam contrárias ao que prega as almas que se opões às suas ideias.

A questão é que, diante desta guerra declarada, o mundo se torna um lugar cada vez pior para se viver. É como se todas as disputas existentes entre os seres humanos, fosse apenas distrações forjadas para encobrir o que realmente está acontecendo. E neste caso todos se sairiam perdendo.

Na realidade, os seres humanos permanecem sendo usurpados em possibilidades que jamais conhecerão. Com suas mentes aprisionadas em acusações e trocas de ofensas, não conseguem se atentar para o que realmente está acontecendo.

Considerado o materialismo evolucionista, podemos considerar que a terra enquanto organismo vivo trabalha para promover a autodestruição dos seres humanos. Certamente preservando uns poucos que estejam em condições de evoluir para uma próxima fase.

Considerando o espiritualismo criacionista, podemos considerar que no plano espiritual a divindade não está muito contente conosco já que princípios fundantes da fé são simplesmente abandonados pela adoção de práticas de automaculação do corpo que seja pela violação do corpo físico, quer seja pela violação dos princípios espirituais. Em ambos os casos poderíamos simplesmente discordar mas nem um dos lados aceitará que está errado ou que está excedendo, simplesmente porque são soldados treinados para reproduzir as falas que escutaram ou porque mesmo sabendo que estão errados, defende este teatro montado para justificar o próprio status social. Neste caso ou são materialistas disfarçado de espiritualistas e têm certeza da própria condenação e querem simplesmente aproveitar os seus dias de reinado na terra sendo servidos.

Nesse caso, apenas os esperançosos, com forme e sede de justiça seriam privilegiados, quer seja pela Mãe Natureza, quer seja pelo Rei da Glória. Quem viver muito mais verá...

Sobre mim mesmo. Sou apenas observador da história, lutando para não me tornar o maior nem o menor dos hipócritas.


Qual é o papel da pergunta na prática do professor?

Ao refletir sobre perguntas e respostas concluo que: as perguntas nos orientam ao futuro, as respostas nos acompanham ao passado. É maravilha examinar o passado tendo em vista a projeção do futuro. A essa maravilha denominamos presente.


São as perguntas ou as respostas a mover o mundo?
Quantas respostas são suficientes para esclarecer a uma pergunta?
A resposta enseja a terminalidade da pergunta?
É possível responder a todas as perguntas?
O que fazer se as respostas não mas forem suficientes para satisfazer as perguntas?
Por que nos incomodamos com as perguntas para as quais não temos respostas?
Como saber se as respostas possuem credibilidade?
Por que em certas ocasiões não aceitamos as respostas dadas?
O que queremos revelar os esconder com as nossas respostas?
Quando pedimos para que alguém pergunte queremos mesmo ser perguntados?
Nós somos movidos pelas perguntas ou pelas respostas?
Por que perguntamos?
Como definimos o grau de dificuldade de uma pergunta?
Qual o sentido de perguntar algo se já julgamos saber a resposta?
Como saber se a nossa pergunta é plausível?
Por que avaliamos a resposta com maior rigor do que a pergunta formulada?
Todas as perguntas devem ser realimente respondidas?
Se ensinamos por meio de respostas porque avaliamos por meio de perguntas?
Como saber se a nossa resposta está correta?
Como saber se a resposta dada satisfaz as nossas perguntas?
É possível que respostas seja novas perguntas?
Nos desenvolvemos prioritariamente pelas perguntas ou pelas respostas?
As nossas respostas são para a satisfação do outro ou para a nossa própria satisfação?
Quias são as suas perguntas?

quarta-feira, junho 24, 2015

Inteligência de pessoas, de animais

Papai, por que as pessoas se desenvolveram de forma diferente dos outros animais?

Qual seria a sua resposta se a pergunta fosse proferida por um garoto de 11 anos em pleno exercício da formulação de questionamentos sobre a própria vida e sobre a existência da humanidade?

Um pensamento, uma pequena ideia foi plantada na mente de uma criança, em um dado tempo. A ideia cresceu, se transformou e definiu toda a sua vida. A ideia de que ela não poderia mais frequentar a escola porque não era capaz de aprender e que ao se esforçar muito nos estudos poderia enlouquecer. Os pais da criança ao acreditarem na ideia se esforçaram ao máximo para cuidar da criança mas seus esforços propagaram efeitos contrários de revolta, pânico, incômodo e lamento.
Por outro lado, outra criança teve diagnóstico contrário, não somente era capaz e aprender quanto seria capaz de realizar feitos que se diferenciariam dos demais. Seus pais ao acreditarem no potencial desta criança promoveram todos os esforços necessários para lhe prover as condições ideais para o seu desenvolvimento. Esta criança cresceu, se desenvolveu, mas não se conformou. Por que seria ela capaz de aprender e outra não? Qual parâmetro utilizado pela comunidade para classificar estas duas crianças?

Elas cresceram juntas. Enquanto uma se sentia feliz ao conhecer coisas novas e ao formular explicações plausíveis para os acontecimentos à sua volta. A outra se sentia feliz em poder ajudar as pessoas nas coisas que estavam fazendo, entro de sua simplicidade, se contentando, de certa forma com as coisas já existentes. Enquanto uma era ansiosa para chegar a explicação ou a solução final do problema, a outra preocupava-se com o trajeto, com os detalhes, com a perfeição das ações. Enquanto uma sonhava demais, a outra tinha os pés no chão e na realidade. Enquanto uma queri mudar o mundo, a outra queria preservá-lo em sua perfeição.

O que havia de errado com estas crianças? Apenas o diagnóstico. ambas eram capazes, porém com inteligências múltiplas diferentes. E o mundo precisava das duas. Uma para sonhar, a outra para realizar. Na verdade as duas crianças se completavam mas lhes foi tirado o direito de conviver juntas e ambas foram infelizes por se sentirem incompletas.

Pergunto mais uma vez, quem são estas crianças? Já alerto que esta pergunta não tem por objetivo estabelecer comparações. Na verdade nasce de uma situação real para tentar compor a cena na qual será constituída a cena para analisar a pergunta original.

Um sonho nasce de uma pequena ideia que se instala nas camadas mais internas da mente. Esta pode crescer para definir e para transformar as pessoas. Ela é moderadora, incentivadora, protetora, transformadora. Pela localização, tem o poder de decidir se outras ideias podem ou não entrar. Suas decisões se baseiam na capacidade do próprio fortalecimento ou naquilo que pode ameaçar a sua existência. E se esta ideia tiver por nome esperança. Esperança que dará certo. Esperança que o bem prevalecerá. Esperança que haverá paz. Esperança na superação. Esperança no perdão. Esperança na transformação. Esperança no outro.

Nada fácil será combater esta ideia. Ilusório será pensar que 1% não é suficiente porque com esperança 1% ou muito menos que este valor é mais que suficiente.

Ao sonhar, o ser humano projeta sobre sua existência, cenários distintos dos quais consegue perceber pela utilização dos sentidos de contato. O sonho o colocar diante do passado e dos possíveis futuros. Lhes faz testar hipóteses e prever resultados. Possibilita-lhe escolher dentre 100 possibilidade, a que é mais adequada. Sonhar permite ao ser humano criar e recriar o mundo a sua volta, antes mesmo de sua existência física. Por outro lado lhe expõe aos constituídos por outros sonhadores. Daí precisa do realista, do ritmista e da paciência que o caracteriza para que não se imponha ao sonho dentro do sonho e passe a descrer da própria existência.

A completude das ações humanas, ocorre quando sonhador e realista crescem juntos. Quando um ajuda o outro. Quando se respeitam mutuamente.

Transcrevendo este exemplo não perfeito para a pergunta que deu origem a estas discussões poderia arriscar a dizer que o ser humano ao comporta-ser como sonhador proporcionou a si mesmo e aos seus semelhantes as condições necessárias para o amplo desenvolvimento. Isto ocorreu tão somente quando respeitou o ritmo cadenciado pela natureza no processo de auto-preservação. Na medida em que o ser humano concentra-se na realidade dada e procura interferir o menos possível na natureza surge um processo de aceitação e de atroísmo que contribuem para o despertar de uma inteligência diferenciada da inteligência do sonhador. Esta inteligência, diferentemente da ideia que cresce de dentro para fora, cresce de fora para dentro. O equilíbrio de ambas, define a nossa existência. A supremacia de uma leva-nos à destruição pelas nossas próprias mãos, a supremacia da outra leva-nos a nossa destruição ou a nossa proteção pelas mãos alheias. Este é o estado pleno de Ser criança no auge da inocência.

Por fim e para não terminar:

Felizes são os sonhadores que ao sonhar desejam acordar para escrever e reescrever a realidade e felizes os realistas que diante da realidade não abandonam seus sonhos porque sonhando aprendem novas formas de escrever.




terça-feira, junho 23, 2015

Educação profissional nas escolas públicas do DF: um caminho a ser reconstruído

"O que você vai ser quando crescer?"

As pessoas da minha e de outras gerações certamente responderam a esta pergunta por muitas e muitas vezes. Pergunta esta aparentemente inocente mas carregada de significados que ainda perduram em muitos dos nossos contextos, muito embora revestida de outros argumentos:

  • Qual curso superior você pretende realizar?
  • Em qual universidade pretende estudar?
  • Qual carreira profissional pretende seguir?
  • O que você vai fazer da vida?
  • Onde você pretende está daqui há dez anos?...

Naturalmente, perguntas como estas são contextuais e muitas vezes a pessoa que pergunta tem condições de avaliar a situação real e as estimativas de sucesso da pessoa a quem pergunta. Por outro lado, existe um viés para além do desejo de saber, que é provocar o indivíduo a avaliar o próprio caminho e a sonhar um sonho pautado na construção de cenários.
Neste sentido, a pergunta sobre o que alguém será quando crescer ganha novos significados na medida em que o próprio perguntador tem por objetivo o auxílio na construção de possibilidades.
Perguntar e não querer refletir com a pessoa a quem pergunta é perguntar no vazio. Perguntar e duvidar da resposta dada sem avaliar cenários é perguntar no vazio. Perguntar para julgar improcedente a resposta é mais vazio ainda.
Daí pergunto:
Quais as contribuições que a Educação profissional, uma vez implantada e consolidada, pode trazer para os sujeitos que aprendem no Distrito Federal?
As considerar algo sobre o saber ser, saber fazer, saber conhecer e saber conviver há que se pensar que as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas públicas nem de longe dão conta de ancorar todas as necessidades sociais demandas pelos sujeitos que aprendem em seus processos de formação. Neste sentido muitos profissionais em nosso meio passaram a defender que processos de escolarização desenvolvidos em parceria com processos de profissionalização tendem a proporcionar melhores oportunidades para adolescentes e jovens que necessitam participar do provimento da renda familiar ainda durante a vida estudantil.
Esta realidade, que é cada vez mais acentuada, sobretudo dentre as famílias menos favorecidas vai de encontro aos critérios estabelecidos pelo mercado de trabalho cuja remuneração poderia satisfazer as expectativas dos adolescentes e jovens. A assunção ao mercado de trabalho que proporciona melhores remunerações, está condicionada a um processo de formação muito mais amplo do que a própria escola é capaz de proporcionar. Ou seja, ser, fazer, conhecer e conviver, além de suas inter-relações são saberes construídos através de processos que levam em conta contextos sócio-político-econômico-culturais muitas vezes distantes dos quais os adolescentes e jovens pretendem alcançar e cuja transição não faz se não pelo embate entre os saberes antigos e os novos saberes a serem construídos.
Existem ainda os casos em que os jovens ao se libertarem dos contextos nos quais cresceram e se desenvolveram tendem a negar a própria origem e a incorporar linguagens, traços culturais e propostas condizentes com as novas comunidades das quais passará a fazer parte como se deles pudessem ser arrancadas as marcas que possibilitaram suas assunções ao convívio social em outros contextos.
Para refletir sobre estas e outras questões, apresenta-se, em princípio, alguns dos aspectos a serem considerados em processos de profissionalização nas escolas públicas do DF:

  1. Proporcionar ao sujeito que aprende, condições de interagir com o mundo trabalho no provimento de renda favorável à sobrevivência familiar com esmera dignidade;
  2. Proporcionar ao sujeito que aprende as condições adequadas para que compreenda e seja praticante dos princípios de urbanidade, razoabilidade, probidade, dentre outros, no execício profissional;
  3. Proporcionar ao sujeito que aprende, o despertar para a compreensão acerca da responsabilidade social que fundamenta o seu processo de desenvolvimento profissional, bem como o saber ser praticante desta responsabilidade para com a formação dos seus pares.
A compreensão destas questões vão ao encontro do que se pensa ser parte das responsabilidades a serem assumidas pela escola pública. Esta e apenas esta tem condições de alcançar:
  • O que não tem;
  • O que não pode;
  • O que não sabe;
  • O que não se sente capaz.
No entanto, a Escola Pública, que ora conhecemos permanece em estado de reinvenção. Processos de profissionalização desencadeados a partir de programas desenvolvidos pelo Governo Federal, tem chegado ao DF de forma tão lenta e desgastante que roubam dos educadores o direito de sonhar. Esta demora, em grande medida, alimenta processos de formação equivocados que ora se predispõe a "treinar" pessoas para operar máquinas, comunicar idéias, repassar soluções e ora reafirmam a lógica do subemprego, na medida em que a formação se faz como processo estanque e sem possibilidade de continuação.
Somado ao desafio de iniciar um processo de profissionalização que interaja no progresso da educação básica existe ainda o desafio de pensar sobre como acolher as pessoas não escolarizadas e as pessoas que já concluíram a educação básica e se sentem analfabetos profissionais.
Podemos simplesmente acreditar que as coisas serão resolvidas por si sós ou podemos repensar o modelo de escola que temos.
Mais uma vez afirmo sem afirmar: se existem caminhos possíveis, viáveis e plausíveis para a escola que temos, um deles perpassa pelo saber fazer, por que resulta na satisfação do Ser humano de ser também, o ser que transforma, que intervém, que age; o saber conhecer que afugenta o ser humano da escuridão; o saber conviver que o coloca em harmonia com os outros e, o saber ser, que proporciona significado a sua existência.
Estes saberes nem de longe serão vislumbrados em escolas fragmentadas que se predisponham a construção de saberes como se estes pudessem ser suficientes em si mesmos. Portanto, ao nosso entendimento a escola que temos se aproximaria um pouco mais da escola ideal se passasse a considerar que não podemos formar generalistas, na expectativa que eles mesmos encontrem seus caminhos sem ao menos saberem que "não há caminhos".
A formação de generalistas foi iniciada no momento que se propagou o entendimento de que "formamos as pessoas para a vida" sem refletir sobre as possibilidades que estas pessoas terão ao deixarem a escola.
Ao repensar a escola pública na concepção de proporcionar ao educando o pleno exercício da cidadania faz-se necessário repensar o antes, o durante e o depois, além de como estas etapas da vida humana se articulam com a escola e com o mundo do trabalho.
Sinceramente, não consigo compreender como a escola se propõe à olhar o educando apenas naquele momento de convivência pontual. Esta é a escola fragmentada, que precisa ser reinventada. E a educação profissional, ao nosso entendimento, se encontra nesta linha de reinvenção. Reinvenção porque a profissionalização está imbricada com a escola, mesmo que esta não a reconheça, ou se a reconheça, não a incorpore em suas práticas laborais.

sábado, junho 06, 2015

Teoria da opressão: estratégias para desconstruir a ação do opressor

As minhas experiências de vida levaram-me a vivenciar a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire na situação real e existencial. Com esta tenho procurado combater as ações do opressor sem que isto signifique combater a sua própria pessoa.  Esta carta já está escrita em minha mente há muitos meses mas só agora me foi dada a oportunidade de transcrevê-la para a nossa linguagem.

sexta-feira, junho 05, 2015

PL 867/2015 - Uma "Lei de Papel" na tentativa de reviravolta da Ditadura Militar

Quando vi a chamada do Sindicato dos Professores do Distrito Federal sobre o PL867/2015 de um Deputado Federal, nosso "representante" na Câmara, em princípio imaginei se tratar de um grande exagero dos redatores, mas depois de ler o referido PL revejo-me diante da condição de mais uma vez Oprimido pelo "Estado Democrático de Direito".