sexta-feira, novembro 02, 2012

METAL DE NAPOLEÃO





















Metais,
Por meio de tuas formas,
Muitas histórias são contadas:


Não vê Napoleão,
Que de estanho fez botão,
Para completar o fardão.


Com 600 mil homens,
Consolidou a revolução.
E foi lá pras bandas da Russia,
Conquistar a imensidão.


Coitado daquele homem,
Que arrogante paspalhão,
Por não respeitor o frio,
Da gelada estação,
Impôs a cada soldado,
Uma infeliz situação,
Ou segurava a calça,
Ou o pesado mosquetão.


Mas como nada se perde,
Vejam só a solução:
Quando em 1812
Bateu em retirada,
Não mais que 10 mil
Do exército e Napoleão,
Havia naquele pais,
90% em servidão.
E logo passaram a questionar,
Dos Czar a imposição,
Lénim, Marx e seus ideais
Abriram caminho novo,
Para outra revolução!
Mas deturpada com o tempo,
Caiu em contradição.


A doença do estanho,
Se conhecida ou se não,
Esteve a todo instante,
Dona da situação.
Que metal interessante,
Por seu brilho fez botão,
Só que lá no inverno russo,
Tranformou grande francês,
Em um incrível trapalhão,
Por que se tornou farelo,
Pras suas calças cair no chão.