Não existe hora certa
não existe hora errada
não existe atrasado
não existe adiantado
O momento certo é este
o fazer certo é agora
Lamentar pelo SE
é apenas sofrer pelo inexistente
Passado e presente se encontram
presente e futuro se encontram
passado e futuro se encontram
As lembranças do passado
e as projeções do futuro
são partes das mesmas lembranças
Ambas distantes
não realizáveis
Mas construtoras do presente
no qual nos encontramos
Apenas o presente nos resta
nada foi perdido
nada será ganho
nada nos pertence
somos parte de algo
mas nos colocamos como centro
para esperar que todos nos observem
que todos nos admirem.
Mas ninguém está nos olhando
da forma como desejamos
nós é que nos olhamos
tentando projetar no outro, o nosso olhar
como se dele estivesse partindo
tentando nos olhar pelos olhos dos outros.
Mas eles mesmos não estão nos olhando
porque também olham para si mesmos
pelo nosso olhar
somos todos espelhos uns dos outros.
Nos iludimos ao projetar em nós mesmos
Algo maior do que realmente somos
nos iludimos ao tentar projetar em nós mesmos
algo menor do que realmente somos.
Somos o presente, o passado e o futuro
somos todos em um só
Somos o vulto transitório e imaginário
quanto mais tentamos estatizar nossa imagem
mais revelamos a nossa transitoriedade.
Em mim enxergo o rosto da criança
pequena de olhos apertados
o jovem indeciso e sonhador
o adulto que acredita compreender
o sentido da vida
e o velho feliz por ter conduzido o veículo
corpóreo ao longo dos muitos dias
e que com alegria será recolhido ao seio
da mãe terra para o reestabelecimento
das condições presenciais e existenciais.
Em minha memória carrego todos os meus
antepassados como se não fossem passado
por isso tenho a sensação de que em mim
permanecem vivos
por isso fazem parte do presente.
Jamais deixarão de existir.
E mesmo que essa memória não seja
acessada por meus descendentes,
estará gravada para sempre no ventre
da Mãe Terra.
Será reincorporada como o novo presente
Neste sentido, somos imortais.
Mortais, outrossim nos tonaremos
quando nos imaginarmos como centro
individualizados, independentes,
únicos.
Quando guardarmos nos nossos celeiros
o que não nos pertence.
Mortais seremos porque será
desejoso sermos esquecidos.
Porque as nossas memórias ficarão presas
no passado.
Não serão revigoradas como presente
Serão descontínuo de futuro.
Não somos mais possuidores nem possuídos
Não somos mais comprados nem vendidos
Não somos mais escravos, mas escravizados
pelas nossas próprias lamentações.
Por isso paro o tempo no presente
no lastro do passado encontra-se alicerçado
o presente que se desloca
porque passado olha para as costa do futuro
presente é passado, passado é futuro.
Acontece que, o futuro em seu cansaço
perdeu o fôlego
o passado em seu vigor
o encontrou.
Ao caminharem juntos, tornaram-se em presente
Tudo é presente. Não estamos atrasados nem adiantados
não estamos cansados nem descansados.
Nós somos.
Quem pensa? Nós!
Quem sonha? Nós!
Quem vive? Nós!
não existe hora errada
não existe atrasado
não existe adiantado
O momento certo é este
o fazer certo é agora
Lamentar pelo SE
é apenas sofrer pelo inexistente
Passado e presente se encontram
presente e futuro se encontram
passado e futuro se encontram
As lembranças do passado
e as projeções do futuro
são partes das mesmas lembranças
Ambas distantes
não realizáveis
Mas construtoras do presente
no qual nos encontramos
Apenas o presente nos resta
nada foi perdido
nada será ganho
nada nos pertence
somos parte de algo
mas nos colocamos como centro
para esperar que todos nos observem
que todos nos admirem.
Mas ninguém está nos olhando
da forma como desejamos
nós é que nos olhamos
tentando projetar no outro, o nosso olhar
como se dele estivesse partindo
tentando nos olhar pelos olhos dos outros.
Mas eles mesmos não estão nos olhando
porque também olham para si mesmos
pelo nosso olhar
somos todos espelhos uns dos outros.
Nos iludimos ao projetar em nós mesmos
Algo maior do que realmente somos
nos iludimos ao tentar projetar em nós mesmos
algo menor do que realmente somos.
Somos o presente, o passado e o futuro
somos todos em um só
Somos o vulto transitório e imaginário
quanto mais tentamos estatizar nossa imagem
mais revelamos a nossa transitoriedade.
Em mim enxergo o rosto da criança
pequena de olhos apertados
o jovem indeciso e sonhador
o adulto que acredita compreender
o sentido da vida
e o velho feliz por ter conduzido o veículo
corpóreo ao longo dos muitos dias
e que com alegria será recolhido ao seio
da mãe terra para o reestabelecimento
das condições presenciais e existenciais.
Em minha memória carrego todos os meus
antepassados como se não fossem passado
por isso tenho a sensação de que em mim
permanecem vivos
por isso fazem parte do presente.
Jamais deixarão de existir.
E mesmo que essa memória não seja
acessada por meus descendentes,
estará gravada para sempre no ventre
da Mãe Terra.
Será reincorporada como o novo presente
Neste sentido, somos imortais.
Mortais, outrossim nos tonaremos
quando nos imaginarmos como centro
individualizados, independentes,
únicos.
Quando guardarmos nos nossos celeiros
o que não nos pertence.
Mortais seremos porque será
desejoso sermos esquecidos.
Porque as nossas memórias ficarão presas
no passado.
Não serão revigoradas como presente
Serão descontínuo de futuro.
Não somos mais possuidores nem possuídos
Não somos mais comprados nem vendidos
Não somos mais escravos, mas escravizados
pelas nossas próprias lamentações.
Por isso paro o tempo no presente
no lastro do passado encontra-se alicerçado
o presente que se desloca
porque passado olha para as costa do futuro
presente é passado, passado é futuro.
Acontece que, o futuro em seu cansaço
perdeu o fôlego
o passado em seu vigor
o encontrou.
Ao caminharem juntos, tornaram-se em presente
Tudo é presente. Não estamos atrasados nem adiantados
não estamos cansados nem descansados.
Nós somos.
Quem pensa? Nós!
Quem sonha? Nós!
Quem vive? Nós!