Alguém de vocês já vivenciou algum momento de fúria?
Daqueles momentos em que se diz ou realiza alguma coisa sem a reflexão imediata das consequências?
Recordo-me bem das orações em que escutamos as pessoas clamarem:
"Senhor, não me julgueis nos teus momentos de ira".
Mas quando perdemos a razão e passamos a agir seguindo unicamente os nossos impulsos?
São momentos nos quais podemos nos definir como loucos. São aqueles em que atingimos as nossas situações limites. Como uma panela de pressão sem válvula de escape e que atingiu o ponto crítico de resistência. Nesta situação até o mais frágil dos seres é capaz de vencer o maior dos desafios. Ou o maior dos pacificadores, ser o causador da guerra.
São momentos nos quais podemos nos definir como loucos. São aqueles em que atingimos as nossas situações limites. Como uma panela de pressão sem válvula de escape e que atingiu o ponto crítico de resistência. Nesta situação até o mais frágil dos seres é capaz de vencer o maior dos desafios. Ou o maior dos pacificadores, ser o causador da guerra.
Na sociedade atual muitas pessoas vivem sob o constante stress que faz com que sempre estejam próximas de suas situações limites. Um pequeno gesto ou uma única palavra podem ser suficientes para que cometam loucuras cujas consequências são desastrosas para as suas vidas ou para as de outras pessoas, inclusive para as pessoas que mais amam.
Se uma pessoa nestas condições pudesse, por apenas um segundo, recobrar a sua consciência, certamente diria: "me protejam de mim mesmo!".
Ou mesmo se antes dessas situações limites aceitassem com humildade que não podem partilhar de certos rituais ou costumes porque não conseguem se controlar, tudo seria diferente.
Existe alguém assim?
Existe alguém assim?
A resposta é afirmativo. Pode ser difícil de imaginar, mas existe.
Ontem mesmo alguém me ofereceu uma cerveja e eu a recusei. Lembrei comigo mesmo que eu não poderia tomar atitude diferente. Uma inocente cerveja pode desencadear desdobramentos inimagináveis na minha vida.
Mas, e se eu estivesse próximo de uma situação limite, na qual combinasse a minha vontade de tomar um gole com a fragilidade da razão? A resposta todos já podem imaginar.
Mas, e se eu estivesse próximo de uma situação limite, na qual combinasse a minha vontade de tomar um gole com a fragilidade da razão? A resposta todos já podem imaginar.
Daí afirmo e reafirmo.
Situações limites exigem lugares de paz. Pessoas de paz próximas a nós. Ações de paz. Palavras de paz...
Será nesta hora que haveremos de recobrar a nossa consciência, reconhecer nossas fraquezas e nos reconciliar com o nosso eu interior.
Será nesta hora que haveremos de recobrar a nossa consciência, reconhecer nossas fraquezas e nos reconciliar com o nosso eu interior.
Reconhecendo que nem todas as pessoas gozam do privilégio dos elementos acima mencionados recomendo que os procure. Se não os encontrar no mundo exterior busque mundo interior. Na sua própria história, no seu próprio passado. Certamente a fonte da mesma força que o auxiliou anteriormente, o auxiliará no presente.
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