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Mostrando postagens de 2015

CARTA ABERTA PARA A ESPOSA AMADA

Querida esposa Paula Valéria Ribeiro de Castro Araújo, Algo estranho ocorre comigo. Movo-me de uma profunda angustia que consome todas as minhas forças e já não sei o que fazer para conter. Meses já se passaram desde que escrevi a última carta e cheguei a acreditar que esta tarefa estava finalizada. Que águas passadas se faziam em minha vida. A inspiração havia sumido até começar a sentir esta angústia. O mais estranho de tudo é que este sentimento sempre se movia com relação à pessoas de minha convivência, mas fora do meu ciclo de amizade e de família mas agora parece que tem a ver comigo mesmo. É como de um laço houvesse se quebrado ou estivesse prestes a se quebrar comigo tendendo a cair em desfiladeiro. Não sei ao certo explicar o que se passa mas em minha mente vejo vulto de um passado pouco familiar. De um segredo guardado mas não esquecido. de alguém disposto a fazer de tudo para mantê-lo. Olho para você e vejo apenas perfeição. Uma ótima mãe, ótima esposa e formidável...

Carta de apoio à Presidenta Dilma Roussef

Caríssima Presidenta Dilma Roussef Receba o meu abraço em nome de cada brasileiro em cujo coração brota e rebrota o sentimento de gratidão pela vida das pessoas que contribuíram significativamente para a realização dos seus sonhos e para com a reafirmação de que vale a pena cultivar a esperança e a caridade. Sou menino na arte de compreender a política e as engrenagens que se articulam em prol ou contra as pessoas que promovem distribuição de renda, acesso à escola e ao crescimento interpessoal. No entanto me atrevo a ver o que é patente aos olhos dos que querem  ver. Vossa Excelência acha-se diante de uma cátedra de pessoas cuja esperança se desvanece a cada dia e que já não abandonaram este Barco Brasil porque temem ser reconhecidos como fracassados, vilões ou incompetentes.  Senhora Presidenta, em que pesa ao povo brasileiro saborear o gosto do respeito, da conquista e da realização de sonhos antigos, no cerne que questão que se enseja radiante aos olhos, que muitas v...

A fé, a esperança e o preconceito

Quem nos fez acreditar que o caminho a ser seguido era este e não ou outro? Quem foi que me informou que eu estava certo e o outro estava errado? Quem me ensinou a condenar ou absolver? Quem me ensinou a desprezar o necessitado e acolher o abastardo? Quem me ensinou a ler a parte que me abençoa e a parte que amaldiçoa o outro? Este que me ensinou apenas uma parte do caminho. Não a parte que me pertencia, mas a parte que pertencia ao outro. Seremos um dia capazes de olhar para as pessoas com o olhar dos cegos para enxergar apenas o seu interior. Seremos capazes de tocar no algodão surrado e sentir a maciez da ceda? Seremos capazes de para de nos digladiar perante bandeiras, cores, opiniões ou pontos de vistas? Quão pobres nos tornamos. Quão miseráveis nos tornamos que já não mais enxergamos as pessoas enquanto pessoas. As enxergamos apenas enquanto credo, colocação social, grupamento ao qual pertence. Por nossos atos acabamos por acolher o pecado e repudiar o pec...

Qual é o papel da pergunta na prática do professor?

Ao refletir sobre perguntas e respostas concluo que: as perguntas nos orientam ao futuro, as respostas nos acompanham ao passado. É maravilha examinar o passado tendo em vista a projeção do futuro. A essa maravilha denominamos presente. São as perguntas ou as respostas a mover o mundo? Quantas respostas são suficientes para esclarecer a uma pergunta? A resposta enseja a terminalidade da pergunta? É possível responder a todas as perguntas? O que fazer se as respostas não mas forem suficientes para satisfazer as perguntas? Por que nos incomodamos com as perguntas para as quais não temos respostas? Como saber se as respostas possuem credibilidade? Por que em certas ocasiões não aceitamos as respostas dadas? O que queremos revelar os esconder com as nossas respostas? Quando pedimos para que alguém pergunte queremos mesmo ser perguntados? Nós somos movidos pelas perguntas ou pelas respostas? Por que perguntamos? Como definimos o grau de dificuldade de uma pergunta? Qual o s...

Inteligência de pessoas, de animais

Papai, por que as pessoas se desenvolveram de forma diferente dos outros animais? Qual seria a sua resposta se a pergunta fosse proferida por um garoto de 11 anos em pleno exercício da formulação de questionamentos sobre a própria vida e sobre a existência da humanidade? Um pensamento, uma pequena ideia foi plantada na mente de uma criança, em um dado tempo. A ideia cresceu, se transformou e definiu toda a sua vida. A ideia de que ela não poderia mais frequentar a escola porque não era capaz de aprender e que ao se esforçar muito nos estudos poderia enlouquecer. Os pais da criança ao acreditarem na ideia se esforçaram ao máximo para cuidar da criança mas seus esforços propagaram efeitos contrários de revolta, pânico, incômodo e lamento. Por outro lado, outra criança teve diagnóstico contrário, não somente era capaz e aprender quanto seria capaz de realizar feitos que se diferenciariam dos demais. Seus pais ao acreditarem no potencial desta criança promoveram todos os esforç...

Educação profissional nas escolas públicas do DF: um caminho a ser reconstruído

"O que você vai ser quando crescer?" As pessoas da minha e de outras gerações certamente responderam a esta pergunta por muitas e muitas vezes. Pergunta esta aparentemente inocente mas carregada de significados que ainda perduram em muitos dos nossos contextos, muito embora revestida de outros argumentos: Qual curso superior você pretende realizar? Em qual universidade pretende estudar? Qual carreira profissional pretende seguir? O que você vai fazer da vida? Onde você pretende está daqui há dez anos?... Naturalmente, perguntas como estas são contextuais e muitas vezes a pessoa que pergunta tem condições de avaliar a situação real e as estimativas de sucesso da pessoa a quem pergunta. Por outro lado, existe um viés para além do desejo de saber, que é provocar o indivíduo a avaliar o próprio caminho e a sonhar um sonho pautado na construção de cenários. Neste sentido, a pergunta sobre o que alguém será quando crescer ganha novos significados na medida em q...

Teoria da opressão: estratégias para desconstruir a ação do opressor

As minhas experiências de vida levaram-me a vivenciar a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire na situação real e existencial. Com esta tenho procurado combater as ações do opressor sem que isto signifique combater a sua própria pessoa.  Esta carta já está escrita em minha mente há muitos meses mas só agora me foi dada a oportunidade de transcrevê-la para a nossa linguagem.

PL 867/2015 - Uma "Lei de Papel" na tentativa de reviravolta da Ditadura Militar

Quando vi a chamada do Sindicato dos Professores do Distrito Federal sobre o PL867/2015 de um Deputado Federal, nosso "representante" na Câmara, em princípio imaginei se tratar de um grande exagero dos redatores, mas depois de ler o referido PL revejo-me diante da condição de mais uma vez Oprimido pelo "Estado Democrático de Direito".

Brasil, país em estado de crise de informação.

Já se passaram muitos meses desde quando acessei a um jornal eletrônico via internet ou assisti ao noticiário de televisão e senti firmeza nas palavras do noticiante. Existe algum mistério por traz de cada notícia que nos faz pensar nas mensagens subliminares que se apresentam por trás da mensagem explícita. Não sabemos mais se existe algum político honesto; se a balança comercial está ou não em equilíbrio; se haverá ou não falta de água. Enfim, a velha e boa notícia que sempre nos ajudava a tomar as nossas decisões já não são mais as mesmas. Tudo o que nos informam tem a ver com alguma prática comportamentalista que desejam nos apregoar. Não sei mais se as pessoas que se assentam nas bancadas dos telejornais são jornalistas ou atores. Se estão representando a realidade ou cena de ficção. Até parece que estamos de volta aos tempos da ditadura televisiva, na qual as notícia s continham o conteúdo blindado do Estado, que pintava o governo como salvador e os revolucionários como os dest...

Brasil Pátria Educadora

Nesta quinta-feira, 1º de janeiro de 2015, tomou posse para o exercício do seu segundo mandato presidencial a Excelentíssima Presidenta da República Dilma Rousseff. Em seu discurso de posse realizado no Congresso Nacional a presidenta afirmou que o lema do seu sendo mandato é Brasil Pátria Educadora. Este lema, além do sentido próprio da expressão, impregna-se do significado de que cada ação do governo será imbuída de caráter formativo-educador.